Os desportos de raquete, mais propriamente o ping-pong, sempre tiveram grande difusão na China. A minha Mãe, Tios e Tias eram exímios na modalidade. Na casa dos meus Avós usavam a mesa de jantar, com uma rede improvisada ao meio. Eram torneios intermináveis, animadíssimos, sempre com uma fila de espera. Muitos deles eram participantes assíduos das muitas prova que se realizavam.A partir dos anos 50, começaram a surgir em Macau kits de Badminton que tiveram logo adesão imediata. Começando como brinquedo, muito depressa alcançou o estatuto de desporto competitivo, rivalizando com o ping-pong em popularidade.
O meu Tio Hugo não teve dificuldade de fazer o “transfert” para a nova actividade, de tal forma que começou a competir e a ganhar torneios (ver recorte).
Quando viemos para Portugal em 1958, trouxemos o primeiro par de raquetes de Badminton que tivemos conhecimento no Entroncamento. Foram utilizadas até os volantes se estragarem todos e deixarem de servir, porque não tínhamos como substitui-los. Não havia à venda no Entroncamento e Lisboa ficava muito longe…
A minha filha mais velha Diana Amarante, seguindo os exemplos da Família, praticou Natação. Fisicamente era naturalmente dotada para a modalidade. Tecnicamente era boa. Tinha todas as condições para singrar, só que, não gostava de competição e por aí ficou.
Inscreveu-se mais tarde no Clube de Badminton do Entroncamento. Entusiasmou-se com os treinos e dedicou-se de tal maneira que chegou a participar em alguns torneios do Desporto Escolar a nível interno, com bons resultados.
Entre Tio Hugo e Diana Amarante três gerações de praticantes de Badminton.



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