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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Três gerações de Badminton


Os desportos de raquete, mais propriamente o ping-pong, sempre tiveram grande difusão na China. A minha Mãe, Tios e Tias eram exímios na modalidade. Na casa dos meus Avós usavam a mesa de jantar, com uma rede improvisada ao meio. Eram torneios intermináveis, animadíssimos, sempre com uma fila de espera. Muitos deles eram participantes assíduos das muitas prova que se realizavam.
A partir dos anos 50, começaram a surgir em Macau kits de Badminton que tiveram logo adesão imediata. Começando como brinquedo, muito depressa alcançou o estatuto de desporto competitivo, rivalizando com o ping-pong em popularidade.
O meu Tio Hugo não teve dificuldade de fazer o “transfert” para a nova actividade, de tal forma que começou a competir e a ganhar torneios (ver recorte).
Quando viemos para Portugal em 1958, trouxemos o primeiro par de raquetes de Badminton que tivemos conhecimento no Entroncamento. Foram utilizadas até os volantes se estragarem todos e deixarem de servir, porque não tínhamos como substitui-los. Não havia à venda no Entroncamento e Lisboa ficava muito longe…
A minha filha mais velha Diana Amarante, seguindo os exemplos da Família, praticou Natação. Fisicamente era naturalmente dotada para a modalidade. Tecnicamente era boa. Tinha todas as condições para singrar, só que, não gostava de competição e por aí ficou.
Inscreveu-se mais tarde no Clube de Badminton do Entroncamento. Entusiasmou-se com os treinos e dedicou-se de tal maneira que chegou a participar em alguns torneios do Desporto Escolar a nível interno, com bons resultados.
Entre Tio Hugo e Diana Amarante três gerações de praticantes de Badminton.


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