Este Blog não adere ao Novo Acordo Ortográfico

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domingo, 17 de outubro de 2010

Waltzing Mathilda!

A persistência é sempre recompensada. Desde que iniciei este blog, nunca escondi que, para além de deixar escritas as minhas memórias às minhas filhas, pretendia, através da net, chegar à Grande Família dos Amarante, onde ela estivesse, mercê da Diáspora Macaense.
Ultimamente tive a felicidade de receber feed backs de familiares de Austrália e eventualmente das Filipinas. O Facebook deu uma ajuda e fui contactado por familiares que há muito não sabia do paradeiro e outros que nem sabia da sua existência.
Na fotografia que coloco, está a minha tia Gija comigo ao colo; a filha mais nova do Chefe Amarante e, na altura, o Amarante mais novo da Família.

sábado, 16 de outubro de 2010

Parabéns Nuno!

O meu sobrinho e afilhado Nuno Rafael fez ontem 35 anos. Como o tempo passou. Como me recordo daquela noite de 15 de Outubro de 1975, que se seguiu ao escaldante Verão Quente de 75, em que meu Pai, eu, o Jó e o meu irmão Mário, jogámos às cartas, noite fora, enchemos um cinzeiro enorme de beatas e despejamos uma garrafa de whiskey à espera da chegada do "Tupako" (nome por que era conhecido na barriga da mãe, já que não sabíamos ainda, mas queríamos a toda a força, que fosse rapaz, e que fosse terrível como os "Tupamaros"...).
Embora registado como nascido em Tomar, o Nuno nasceu no Hospital do Entroncamento. Acompanhava a minha irmã a minha Mãe e a minha cunhada Mila no seu velho Carocha 1300. Foi  a meio da noite, que uma amiga, nossa vizinha aos gritos,  que quase acordava o bairro, nos deu a notícia da rua, frente à nossa janela: "É um Tupako!É um Tupako!". Era a notícia que queríamos ouvir. No dia seguinte, fomos ver o bebé mais lindo que tínhamos visto até então...
Era o primeiro descendente do velho Simão Amarante a nascer em Portugal Continental. Simbolicamente, era o regresso do Chefe Amarante à terra que o viu nascer e à qual nunca mais voltou.
Com muita felicidade apadrinhei Nuno Rafael. Se fosse meu filho não teria gostado mais dele. Mais tarde, foi meu atleta, quando, durante uns anos fui treinador de Judo na Nabantina e depois, na Gualdim Pais em Tomar. Com muita pena minha não chegou a cinturão negro, mas é cinturão castanho, com algumas classificações de topo em provas que participou. A fotografia é de uma demonstração que fizemos ao ar livre, na Praça frente à Câmara Municipal de Tomar.