PÓ DE OSTRAS
Ao Reinaldo Amarante
Os rapazes velhos
guardam memórias
como quem guarda berlindes,
numa caixinha de papel
lá no fundo do armário,
lá no fundo da alma
onde os pares rodopiam
entre as colunas e o piano.
Os rapazes velhos
deslizam num soalho prateado
nos braços da infância.
Publicada por Ivone Costa em Terça-feira, Fevereiro 02, 2010 em "Ponteiros Parados"
Já há muito que devia ter colocado aqui o poema, que já agradeci sensibilizado,à autora. Vontade não faltou, o tempo é que já é escasso.
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