Falava o meu Amigo e Colega João Alfaro da eventualidade de abordar aqui um tema relacionado com “comidas exóticas” de Macau. Ora, eu já tive a oportunidade de referir que a gastronomia macaense é uma espécie de fusão de várias influências, a começar pela chinesa (cantonense) e portuguesa, passando pelas especiarias da Índia, pelas cores, sabores e texturas da Indochina e Indonésia até ao extremo País do Sol Nascente.
A gastronomia aproveitou muito, de espírito muito aberto, dessas culturas, mas cobras, cães e gatos, larvas e insectos, vermes e outros seres afins e partes íntimas de criaturas que mexem, nunca fizeram parte do cardápio macaense.
A propósito, quero contar um curioso episódio inter-cultural de quando os Portugueses chegaram ao Japão. Havia um prato japonês, cujo nome se perdeu que era muito picante. O Zé Portuga, ao prová-lo, pela primeira vez, teria dito algo como “… o sacana do prato é picante como o…”. Foi o suficiente para o nome ser adoptado. Existe neste momento um prato japonês chamado “Sacana”. Ainda há uns anos atrás, numa prova de Judo, alguém chamou sacana a outro, o Mestre Kioshi Kobayashi ouviu e disse que “… no Japão, sacana é nome de comida…”
Foto: da Net
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