A Passagem de Ano, quando estava em Macau dizia-me pouco; era demasiado novo para ir às festas que se realizavam, um pouco por todo o lado.
Em casa, jantávamos cedo, depois, víamos os meus Pais aperaltarem-se para o Reveillon. Nós ficávamos entregues à nossa empregada. Com mais ou menos choraminguice, lá os víamos sair, com a promessa de regressarem cedo… Era uma noite como qualquer outra.
Os meus Pais, nos últimos anos que passámos em Macau, costumavam fazer a Passagem do Ano na Piscina de Macau, onde, pelos vistos, a festa era de arromba, pelas muitas fotografias que tenho. Nelas, aparecem, além dos meus Pais, os meus Tios e alguns Amigos que não identifico. Em tempos mais recuados, o Reveillon era na casa dos meus Avós cujas festas ficaram documentadas em fotografias, mas não consigo distinguir as de Passagem de Ano das outras.
A sequência fotográfica acima, data dos anos 50 e refere-se às festas realizadas na Piscina de Macau, que, pela idade, nunca frequentei nem conheci.
Curioso; este teu texto recorda-me algo absolutamente contrário, ou seja, as Passagens de Ano que não comemorámos "de estalo" por termos filhotas pequenitas. Também não tínhamos "nanny" para ficar com elas. Mas a conclusão a que quero chegar é que a mesma época, o "mesmo país" (compreendes as aspas, não é verdade? e um "modus vivendi" tão diferente! Como não havia o "Império" de se desagregar!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarFátima